The Crucible, de Arthur Miller, é um relato dos julgamentos da bruxa de Salem, que ocorreram em Massachusetts durante os anos 1600. A peça é centrada em uma comunidade de puritanos que perdem sua retidão ao serem vítimas da disseminação de mentiras e enganos. Abigail Williams, sobrinha do reverendo, começa a histeria de bruxaria para se vingar da esposa de seu amante, Goody Proctor. Escrito na década de 1950, Miller usou a caça às bruxas como uma metáfora para o 'Red Scare', a crescente ameaça do comunismo nos Estados Unidos durante a década de 1950.
Na peça, bons cristãos são acusados de bruxaria por Abigail e muitas outras meninas da comunidade. Eles mentem para se salvar. Quando outras pessoas na cidade veem que suas acusações estão sendo levadas a sério, eles começam a usá-las para resolver velhas rixas, para ganhar terras ou poder e para se vingar daqueles de quem não gostam.
John Proctor, ex-amante de Abigail, torna-se o mártir, recusando-se a assinar um decreto declarando que ele se associava ao Diabo. Ele se recusou a salvar sua vida por meio de uma mentira, o que não o tornaria melhor do que seus acusadores. Ele também percebeu que assinar arruinaria o nome de sua família nos séculos que viriam. No final, ele é enforcado como um bruxo.