Hoje, de regresso das Índias a casa, no termo de tantos anos de ausência e detantos e tão distintos paradeiros, o meu coração está cheio de memórias e demelancolias…
Adeus, meu filho. Deus te abençoe, meu filho…
Adeus, Manuel.
É tempo de me ir. A sua bênção, minha mãe.
Insistes que também tu morreste? Estarei eu então a falar com um morto?
Embarquei como artilheiro na frota do Almirante Pedro Álvares Cabral. Coube-me acaravela. O resto sabeis vós. Fui às terras de Santa Cruz e, para minha desgraça, acabeipor vir depois parar a estes mares, onde todos viemos a morrer e também o SenhoBartolomeu Dias.