Segue história em quadrinhos.
aluno: Anderson Santos de Arruda
turma: 8º G
professora: Soraia
Storyboard Text
Tempos difíceis foram aqueles depois que Bruno deixou sua. Criança brincalhona, adorava se aventurar. Nunca havia tempo ruim para ele quando vivia ainda em Berlim. ‘Deus me perdoe, mas MALDITO FÜRHER que nos enviou para Auschwitz’ – ouvi dizerem. Tudo estava perfeito em nossa vida. Agora sei por que todo aquele ódio para com o querido ”pai” que sua avó sentia.Todos se questionam por que isso foi acontecer. Todos lamentam tanto pela morte do pequeno Bruno. Seu pai cogitou até deixar o cargo de Comandante e fugir para outro país, mas algo o prendia ao seu trabalho. A família não voltou à Berlim pois lá havia todas as lembranças felizes de Bruno. Lá, eles iriam sofrer cada vez mais por sua perda. Sua irmã, Gretel, passou a ir todos os dias ao local onde as roupas de Bruno foram encontradas. Lá, ela deixava uma rosa branca, clamando por paz entre as nações. Sua mãe chegou a se trancar num quarto por uma semana, chorando e soluçando desconsolada. Ninguém conseguiu tirá-la de lá, tampouco fazê-la parar de chorar. Isso não foi nada comparado ao dia em que ela passou sentada diante da cerca, dizendo ‘Bruno, Bruno, por favor, volte para mim’. Seu pai demonstrava pouco sua dor, mas vez ou outra, Gretel o pegava chorando escondido em seu escritório. A família de Bruno sofre há mais de um ano e depois deste tempo, eles decidiram falar sobre a morte do garoto. Eles passaram a seguinte mensagem:
‘É difícil entender como há pessoas más no mundo. Pobres almas foram dilaceradas pela desgraça alheia que é o ser humano. O ódio vêm corroendo os corações e infectando os de coração puro. Brigam por nada, se irritam facilmente. Queria voltar ao tempo em que nada se resolvia com guerra, mas com amor. Na verdade, não me lembro se esse dia existiu, mas se tiver existido, e se você que viveu esta época ainda vive, por favor… Nos diga! Mostre ao mundo por que devemos ter amor. Nosso menino se foi por causa da maldade do homem. Pessoas inocentes foram vítimas desta catástrofe. A guerra pode até ter acabado, mas tenho certeza que sempre haverá pequenas guerras no mundo se não soubermos nos amar. Quero que meu filho descanse em paz. É só o que tenho a dizer, pois não existem palavras no mundo que o traga de volta para mim.
E também quero que as pessoas que sobreviveram ao Holocausto finalmente tenham paz. Depois de anos vivendo na miséria e na violência, espero que o testemunho de vocês comova o mundo, assim como meu comoveu. E eu sou prova viva que o ser humano hoje não tem coração. Poucas são as pessoas que tem o dom de amar. Rezo para que os que ainda não vieram ao mundo sejam mais sensatas e entendam o sentido da vida. O sentido da PAZ. Então, querido filho. Que daí, de onde estiver, olhe por todos nós com seu doce coraçãozinho puro. Olhe para que as pessoas deixem o ódio de lado e saibam viver em harmonia. Eternas saudades,De sua família que te ama muito.'”