A monarquia não só era muito comum na Europa em 1700, mas a norma. Como as idéias sobre ciência e questões sociais evoluíram durante o Iluminismo, muitas pessoas questionaram a validade do "direito divino dos reis" e a decisão de alguns poucos privilegiados sobre as massas. A Revolução Americana, tanto como exemplo de rebelião como de causa financeira, ajudou a preparar o caminho para que os revolucionários franceses abolissem a injusta monarquia absoluta do Antigo Regime.
Colheitas pobres e altos gastos criavam impostos incrivelmente altos no Terceiro Estado. As pessoas não podiam dar-se ao luxo de se alimentar, muito menos de suportar os custos dos militares e os gastos de "Madame Déficit". A extrema pobreza e a indignação com a disponibilidade de pão levaram muitos à ação na Marcha das Mulheres sobre Versalhes e na tomada da Bastilha. As pessoas exigiam ser ouvidas e, deixadas com poucas opções viáveis, algumas se voltavam para a violência.
Milhares de pessoas, incluindo o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta, perderam suas vidas para a guilhotina, um artifício para execuções eficientes por decapitação, a mando de uma população em alvoroço. Agitação política e civil continuou durante o Reinado do Terror. O governo francês assumiu muitas formas quando as ideias de igualdade, liberdade e fraternidade permearam a nação: monarquia absoluta, monarquia constitucional, república e ditadura. Napoleão Bonaparte, comandante do exército francês, acabou se estabelecendo como líder da França e se tornou o primeiro imperador.
As atividades deste plano de aula enfocam diferentes aspectos da Revolução Francesa e Napoleão. O tema que conecta essas atividades é o pensamento analítico. Como a Revolução Francesa é sobre pessoas fazendo mudanças em sua própria sociedade, os alunos estarão refletindo sobre o que motivou o povo francês a agir. Além disso, eles analisarão as ramificações longas e de curto prazo dessas ações “revolucionárias”.