Profundos segredos do coração.
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"São mais difíceis de esconder do que eu havia imaginado."
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- "Sempre fui uma pessoa com princípios pré-definidos, obviamente meus pais escolheram grande parte da minha existência, as roupas que eu vestia, as palavras que eu dizia, minhas relações e inclusive a esposa no qual eu iria me casar, decidido assim, por pais conservadores e por opressão, permaneci em branco, como lacunas deixadas de lado."
- "Viviamos, eu e minha esposa, em uma casa ao leste da cidade, de dois andares e poucas janelas, com ruas enlemeadas, onde os nobres da noite, e as prostitutas deixavam as marcas da noite anterior, com o pudor desenfreado, e o desejo encharcado por luxúria. Mas isso nunca tinha sido, por ventura, um problema, amavamos o por do sol e o seu nascer.
- "Um dia, espalhado pela casa, resolvi vasculhar os recintos, em busca de algo enterrasse meu tédio, entrei em um quarto no segundo andar, e resolvi ler meu livro ali, com o tempo adormeci, e acordei, no que parecia horas, em um quarto totalmente diferente no qual eu estava, e nele havia uma bela dama semi nua, dançando com sua silhueta selvagem e descabida, sussurrando algo, sussurrando. Com medo estampado no rosto, tentei me mexer mas permaneci hipnotizado pela sensação."
- "Por mais que aquilo que eu julgava ser prejudicial, havia me viciado, como um moribundo a caminho de sua dose diária de diversão instantânea, voltei ao quarto no dia seguinte na esperança de saber quem era aquela força da natureza na qual eu havia testemunhado e consegui, por semanas permaneci indo e vindo, meu comportamento distante e frio, até mesmo violento afetou minha esposa."
- " Entretanto com o amor como causa, ela nunca quis me deixar, então por fúria e desprezo a matei, em um dia chuvoso de outubro." Com uma faca de caça a degolei feito um animal indefeso, e logo após, com práticas de taxidermia , a empalhei para permanecer sempre comigo, como meu querido e estimado troféu, que estaria sempre com o olhar bondoso sobre mim."
- " A amei por anos, e agora a sombra de algo arruinou o que eu pensava ser amor, agora amava o fantasma sensual no quarto do segundo andar, que me definhava e que me sugou até a ultima gota de sanidade, como uma dança infinita, eu havia violado e massacrado o meu próprio cerne.'
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