Search
  • Search
  • My Storyboards

Contos de TecBot - parte 4

Create a Storyboard
Copy this Storyboard
Contos de TecBot - parte 4
Storyboard That

Create your own Storyboard

Try it for Free!

Create your own Storyboard

Try it for Free!

Storyboard Text

  • Bom, eram essas as informações que eu possuia sobre o Pau-rosa. Espero que vocês tenham aprendido a gostar desse vegetal maravilhoso tanto quanto eu!
  • Nos vemos na próxima! Até mais!
  • Fim (agora é de verdade).
  • Bom, mas, talvez, você ainda esteja com uma certa dúvida não é? Você deve estar se perguntando porque o Pau-rosa tem esse nome, já que ele não é rosa. De fato ele não é rosa... na parte de fora. Afinal, a parte mais interna de sua madeira, o feixe vascular que chamamos de xilema, possui, sim, uma tonalidade entre o rosa escuro e o vermelho, o que caracteriza seu nome.
  • O Pau-rosa (Aniba rosaeodora) é um vegetal muito importante para a indústria de cosméticos, principalmente para a indústria dos perfumes. O óleo essencial que é extraído de sua madeira é o principal ingrediente do famoso perfume Channel n°5, muito usado pela atriz norte-americana Marilyn Monroe.
  • Nativa da Amazônia Guianense e brasileira, estima-se que mais de 500 mil árvores do Pau-rosa já foram abatidas, por conta de seu uso na indústria dos cosméticos.
  • Podendo chegar até os 30 metros de altura, o Pau-rosa possui um caule ereto e cilíndrico, de cor pardo-amarelado. Suas folhas são discolores, de cor verde-escura na parte adaxial e cor amarelo-pálido na parte abaxial.
  • O que busca-se no Pau-rosa é o composto chamado de Linalol, que é o que dá o aroma muito apreciado desse vegetal. Desse modo, retira-se o óleo de cor amarelo-dourado, da madeira do Pau-rosa, possuindo um cheiro forte, meio cítrico, e que se sobrepõe aos outros aromas. Com o tempo, porém, esses outros aromas agregam-se ao primeiro, formando um aroma doce e amadeirado.
  • O que se descobriu recentemente, porém, é que as folhas do Pau-rosa também possuem, em certo grau, a presença do Linalol. Os pesquisadores viram, então, que poderia ser produzido o óleo essencial, extraído da madeira, através das folhas do Pau-rosa, sem ter a necessidade de abater todo o vegetal (que pode demorar até 30 anos para crescer).
  • Assim, o óleo extraído das folhas tem um tom amarelo-transparente, e possui a mesma qualidade e rendimento que o óleo extraído da madeira. A única diferença, porém, é que o óleo vindo das folhas não possui o toque amadeirado (mas que pode ser acrescentado em laboratório).
  • Hoje, a extração do linalol do pau-rosa é feito com árvores da floresta, e para se obter 1 tonelada desse composto é necessário derrubar de 25 a 50 árvores. A produção anual do óleo de pau-rosa está em 40 toneladas (bem abaixo das 450 ton em 1950). Por conta do intenso passado exploratório, essa espécie foi extinta na guiana, estando ainda presente em algumas porções da Floresta Amazônica brasileira.
  • A partir de 1980, houve uma diminuição da demanda do óleo de Pau-rosa, devido a produção do linalol sintético. No entanto, a qualidade desse composto sintético é menor que o natural, e, por isso, a busca pela extração do linalol do Pau-rosa continua até hoje.
  • Além disso, embora o linalol esteja presente em outros vegetais como o manjericão, nada supera a qualidade do composto encontrado no Pau-rosa. Por isso, buscamos por amostras do Pau-rosa, pois queríamos estudar o linalol e buscar novas alternativas para a melhor preservação desse vegetal magnifíco. Infelizmente, não contratamos o melhor dos botânicos para essa importante tarefa...
Over 30 Million Storyboards Created