Estávamos na Europa. O inverno aproximava-se. Todos os pássaros partiam para Sul, fugindo do frio, até à chegada da primavera. Só ficou um passarinho que quebrara uma asa e não podia voar. O pobre olhava, procurando um lugar que lhe pudesse servir de abrigo. Avistou, então as árvores da grande floresta.
-Talvez as árvores me abriguem durante o inverno- pensava ele. E foi pulando até ao bosque.
-Não, respondeu o carvalho. Eu não alojo estrangeiros.
-Lindo carvalho, posso viver nos teus galhos até à primavera?
-Não sei. As árvores não me querem dar abrigo e eu não posso voar grandes distâncias com a minha asa quebrada.
-Onde vais, passarinho?
-Vem cá. Podes escolher entre os meus galhos, o que te pareça melhor. Fazes-me companhia.
Nessa noite o vento norte veio brincar para a floresta soprava sobre as folhas com o seu hálito glacial, divertindo-se com todas as árvores. Mas o rei dos ventos apareceu e ordenou-lhe:
Desde esse dia, todos os pinheiros conservam as suas folhas verdes no inverno.
-A árvore que foi boa para o passarinho enfermo e todas as outras da mesma espécie devem conservar as folhas.
-Ah, muito obrigada.
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