Thamiris: Meninas, hoje vamos falar sobre a Tendência Liberal Tecnicista, uma teoria educacional dos anos 1960.
Bruna:Modelar o comportamento dos alunos com técnicas específicas para desenvolver habilidades.
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Nathalia: Os conteúdos eram organizados em uma sequência lógica, bem estruturada. Tudo seguia uma ordem.
Bruna: E o método? Como eles ensinavam?
Nathalia: Usavam procedimentos técnicos para transmitir e receber informações. Bem objetivo!
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Lorrany: Por isso a educação era tão técnica e prática, voltada para o desempenho. Eles queriam que os alunos saíssem prontos para trabalhar.
Nathalia: Pessoal, sabiam que essa técnica não era só para ensinar? Ela tinha um objetivo maior!
Bruna: Verdade! A ideia era formar pessoas para o mercado de trabalho, com foco em produtividade.
Thamiris: Sim, o sistema via a escola como uma “fábrica” de trabalhadores, moldando habilidades específicas para a economia da época.
Bruna: E a educação acabou refletindo as necessidades econômicas e políticas, tudo planejado para encaixar no que o mercado queria.
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Lorrany:E qual era o papel da escola nessa época?
Lorrany: A relação entre professor e aluno era direta e objetiva. O professor transmitia a informação, e o aluno fixava.
Thamiris : Isso mesmo! E o professor era como um "administrador" das aulas, executando um planejamento feito por especialistas.
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Lorrany: E tudo isso seguia o behaviorismo, onde a aprendizagem era baseada no desempenho dos alunos.
Bruna: Apostilas e livros didáticos eram considerados "tecnologia de instrução" e parte do ensino sistemático.
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Educação para formar futuros trabalhadores!
Nathalia: Então, essa tendência estava ligada ao contexto político e econômico, né?
Thamiris: Não podemos esquecer da Lei n° 5.692/71, que formalizava essas práticas no ensino!
Thamiris: Exato, Nathalia! A Didática era vista como uma ferramenta puramente técnica para adaptar a educação àquele momento.
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Lorrany: Apesar de ter ajudado a organizar a educação, a Tendência Liberal Tecnicista tinha muitos pontos negativos...
Bruna: Exato! Os alunos eram vistos como “máquinas” de aprender, focados só em desempenho. Não havia espaço para criatividade ou expressão.
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Thamiris: E o pior é que esse tipo de ensino desumanizava a educação, deixando de lado o desenvolvimento crítico e pessoal dos alunos.
Lorrany: No fundo, essa tendência tratava a educação apenas como uma ferramenta para produzir trabalhadores, sem considerar as necessidades e sonhos individuais.
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Todas juntas: Educação deveria ser mais do que isso!
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