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- Ai, que vida dura! trabalho duro, e não tenho nem um pedaço de pão para comer. Me batem e me xingam, nem descansar eu posso. Eu queria tanto sair daqui, ir para a cidade, ver o mundo, ser feliz…
- Maurício! O que você está fazendo aqui? Você não devia estar na casa grande?
- Olha quem está lá… A bela Umbelina, cansada. Será que está apaixonada?
- Não diga isso, Maurício. Você é o filho do patrão, eu sou uma simples cabocla. Nós não podemos ficar juntos.
- Eu vim ver você, minha linda. Você não sabe como eu gosto de você, como eu te adoro, como eu te quero…
- Mas, Maurício, e o seu pai? Ele não vai aceitar isso. Ele vai ficar furioso, vai nos castigar, vai nos separar.
- Não diga bobagens, Umbelina. Nós podemos ficar juntos, sim. Eu te amo, e você me ama. Eu quero te fazer minha mulher, te levar para a minha casa, te dar tudo o que você merece.
- Mas, Maurício, e o seu pai? Ele não vai aceitar isso. Ele vai ficar furioso, vai nos castigar, vai nos separar.
- Não se preocupe com o meu pai. Ele vai viajar para o Rio de Janeiro, onde vai participar de uma eleição. E nesse tempo nós vamos aproveitar. Vem comigo, Umbelina. Vem para o meu quarto, na casa.
- Está bem, Maurício. Eu vou com você. Mas só desta vez. Depois, você tem que me prometer que vai se casar comigo.
- Eu prometo, Umbelina. Eu prometo tudo o que você quiser. Agora, vem. Vem, meu amor.
- Trabalhe Umbelina! Você já foi mais competente.
- Eu acho que estou grávida.
- Quem você pensa que é? Vai ter um filho bastardo. quem é o pai? Me Responda
- Seu filho, Maurício!!
- Como pode. Aqui fala que Maurício para o Rio de Janeiro porque as coisas saíram do controle
- Como pode. Não acredito que ele fez isso.
- Vou ser mãe sozinha. Vou fugir daqui.
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